terça-feira, 11 de março de 2014

Dia 18 (terça-feira), 21h00

  Sessão evocativa sobre os Templários 

Por Rui Fonseca


No silêncio da madrugada da Idade Média, surgiu sorrateiramente um grupo de cavaleiros que queria mudar o rumo da história e que, lentamente, penetrou fundo no permeável do caos, com uma força ordenada incomum, no sentido de dar luz ao mundo. A sua vontade de defender uma causa acima de todos os interesses terrenos conferiu-lhes um estatuto especial enquanto homens superiormente esclarecidos relativamente ao comum dos seus contemporâneos, pois a sua missão ia além da causa primeira das cruzadas, o resgate da Terra-Santa de Jerusalém. O seu objetivo essencial prendia-se com a redenção da mensagem de Jesus, o Cristo, tão mal maltratada na época, ao mesmo tempo que se apresentavam com o caráter utópico de construir uma sociedade universal, uma Europa Unida em torno dos seus ideais, onde cabia, obviamente, o abraço fraterno aos povos do Oriente. A história dos Templários é, sem dúvida alguma, muito fascinante e interessante e as ideias que sigilosamente abraçavam, no sentido de possibilitar o bem comum da Humanidade, perfilam-se hoje no horizonte mais próximo, sendo que muitos dos patamares sociopolíticos alcançados pela sociedade hodierna não deixam de ser um almejo da sua cruzada visionária.
  

Quem foram os Cavaleiros Templários? Na sua formação eram apenas nove Cavaleiros que se propunham defender o Santo Sepulcro de Jerusalém, bem como os peregrinos que visitavam a cidade. Contudo, nove cavaleiros não defendem nada, nem ninguém. O seu objetivo era outro, um propósito secreto que os mobilizou no interior do local mais perigoso da época. Com o passar do tempo, cresceram, tornaram-se poderosos e o poder político de França, receoso de ser ofuscado pelo brilho do manto branco daqueles valorosos Cavaleiros, urdiu uma trama e juntamente com a chefia da Igreja Católica moveram-lhes um processo macabro. Esta situação precipitou o seu fim e aparentemente a sua extinção. Mas será que os Templários acabaram com a morte do seu último Grão-Mestre, Jacques de Molay?

 

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